LIMITES DA TENSÃO E DA SENSIBILIDADE HUMANA PARA A CORRENTE ELÉTRICA
BAIXA TENSÃO – BT: DE 50 A 1000VCA; DE 120 A 1500VCC
ALTA TENSÃO – AT: MAIOR QUE 1000VCA; MAIOR QUE 1500VCC
LIMIAR DE SENSAÇÃO (PERCEPÇAO): 1mA para CA; 5mA para CC
LIMIAR DE NÃO LARGAR: 9 a 23mA para CA para homens; 6 a 14mA para mulheres
LIMIAR DE FIBRILAÇÃO E VENTRICULAR: Trajeto da corrente elétrica no corpo humano; Tipo da corrente elétrica; Tensão nominal; Intensidade da corrente; Duração do choque elétrico; Resistência do circuito; Frequência da corrente; Trajeto da corrente elétrica no corpo humano.
ROBÓTICA
Robótica é a ciência que estuda e desenvolve novos processos e tecnologias, com a finalidade de criar, desenvolver e construir robôs, utilizando a Inteligência Artificial – IA e a Computação de Alto Desenvolvimento – HPC (em inglês High Performance Computing). No Dia a dia das industrias de todo o mundo, a robótica já é uma realidade, com a qual já convivemos, seja nos parques industriais e nas fábricas, com os robôs operando e desenvolvendo atividades antes executadas pelo homem. A utilização dos circuitos elétricos e da eletrônica tem levado as empresas a investir cada vez mais em robôs, de tal forma a reduzir custos e aumentar a produtividade. A robótica é uma tecnologia que certamente ocupará um espaço ainda maior nas atividades hoje desenvolvidas pelo homem. A avaliação do ponto através do qual toda essa tecnologia será benéfica à humanidade está em evidência
.
A grande preocupação dos especialistas no momento, é o aumento do desemprego, uma vez que, os robôs estão, não só, substituindo o trabalho do homem, mas também o fazendo com maior qualidade e produtividade, .A tecnologia envolvendo a robotização, está cada vez mais avançada em vários ramos da atividade industrial, especialmente na indústria automotiva, computacional e atividades médico-hospitalares.
110 V ou 220 V? Por que regiões do Brasil têm padrões de tensão diferentes?
Há algumas semanas, parti da capital de São Paulo, onde moro, para ir ao casamento de um amigo em Florianópolis, Santa Catarina. Para a surpresa das meninas (e dos amigos cabeludos), descobrimos em cima da hora que a tensão padrão em Santa Catarina é 220 V e o secador que levamos era 110 V.
Muita gente (como nós) acaba caindo nessa — achar que todas as regiões do país possuem um mesmo padrão de voltagem, o que não é verdade. Mas, afinal, por que não existe um padrão único de tensão no Brasil? E o que pode acontecer quando usamos um aparelho eletroeletrônico feito para funcionar com 110 V, mas ligado no 220 V — e vice-versa?
Atenção: Sabemos que em linguagem técnica, o uso de termos como “voltagem” ou “amperagem” não é muito bem visto, sendo tratados de maneira mais correta como “tensão” e “corrente”. Porém, como a linguagem popular compreende voltagem como tensão e amperagem como corrente normalmente, vamos usar todos esses termos, afinal, o importante é se fazer entender por todos.
Vamos começar pelo básico
Geralmente, os padrões de tensão de praticamente todos os lugares do mundo dividem-se em 110 V e 220 V, falando mais grosseiramente. De maneira bem generalizada, o continente americano inteiro usa mais 110 V, enquanto que Europa, África e Ásia optam em sua maioria por 220 V. Mas qual é a diferença entre os dois tipos na prática?
O consumo doméstico de energia elétrica é medido em kilowatts/hora, visto que a grandeza de potência é medida em watts
Para entender isso, precisamos saber que o fluxo de eletricidade pode ser compreendido de duas maneiras: pela tensão e pela corrente. Tensão, ou voltagem, medida em volts, é a “pressão” ou “impulso” com o qual a eletricidade passa pelos fios. Corrente, ou amperagem, medida em amperes, é o fluxo da eletricidade passando por um condutor.
Quando a gente liga uma lâmpada, um chuveiro ou qualquer outro dispositivo em uma tomada, ele usa a eletricidade para funcionar. Esse consumo doméstico de energia elétrica é medido em kilowatts/hora, visto que a grandeza de potência é medida em watts e depende dos dois valores já mencionadas — de tensão e corrente.
Tá confuso, me dá um exemplo?
Para entender mais fácil, vamos pensar nessa situação: se você ligar uma lâmpada com potência de 300 watts em sua casa em 110 V, uma corrente de 2,72 amperes vai passar pelos fios. Se você ligar essa mesma lâmpada no 220 V, a corrente vai ser de 1,36 amperes, ou seja, consideravelmente menor. Isso significa que você vai precisar de fios condutores mais grossos para usar essa lâmpada no 110 V e mais finos no 220 V.
Instalações prediais elétricas que usam como padrão 220 V vão ter menos corrente passando pelos fios, permitindo que eles possam ser mais finos
Mas o que isso significa? Podemos dizer que instalações prediais elétricas que usam como padrão 220 V vão ter menos corrente passando pelos fios, permitindo que eles possam ser mais finos e, por consequência, são mais baratos. Esse é um dos motivos pelos quais aparelhos com bastante potência, como chuveiro e secador de cabelo, geralmente funcionam em 220 V — se funcionassem em 110 V, eles precisariam de correntes maiores e os fios teriam que ser mais grossos para não pegar fogo com o atrito.
Então, por que tem lugar que usa um ou outro?
Existem dois motivos principais para algumas regiões usarem a tensão padrão de 110 V ou 220 V: o primeiro é a origem das empresas que instalaram as redes elétricas no Brasil quando essa tecnologia chegou aqui na virada do século XIX para o XX. Dependendo de onde essas companhias eram, acabavam trazendo seu padrão para cá — geralmente as empresas americanas e canadenses optavam por 110 V e as europeias por 220 V.
O segundo motivo envolve um desequilíbrio entre prioridades — segurança e economia. As redes de 220 V são mais econômicas por exigirem condutores mais finos, o que gasta menos material, geralmente o cobre. O consumo também é levemente menor nas redes de 220 V, nada que faça diferença para o usuário final, mas para as fornecedoras pode até ser uma questão a se levar em conta.
Já no quesito segurança, a preferência vai para as redes de 110 V, que oferecem um risco menor para quem, sem querer, acabar tomando um choque — porém, é muito mais fácil botar fogo em uma casa usando o 110 V, que geralmente funciona com uma corrente maior, gera mais atrito nos fios e se eles não forem espessos o suficiente, podem esquentar mais do que deveriam e entrar em combustão. Como já deu para ver, os prós e contras são bastante equilibrados.
Quando nós ligamos um aparelho que funciona com 110 V em uma rede de 220 V, as chances do dispositivo ser danificado são altíssimas
Só mais uma coisa para não ficar nenhuma dúvida: a gente mencionou no texto todo a voltagem de 110 V, quando na realidade o correto aqui no Brasil é 127 V. Isso acontece porque o padrão de tensão do país anteriormente era de exatos 110 V, mas com o tempo ele foi sendo adaptado e houve um consenso entre as concessionárias para que 127 V fosse o padrão, pois esse valor é — explicando bem superficialmente — uma média da variação natural que existe quando medimos uma corrente alternada.
Ok, mas tem problema ligar um aparelho de uma tensão em outra?
Depende. Quando nós ligamos um aparelho que funciona com 110 V em uma rede de 220 V, as chances do dispositivo ser danificado são altíssimas. Geralmente, nesses casos, o aparelho vai torrar com a tensão mais alta e aí já era — é torcer para haver algum sistema de segurança para não ter que jogar o dispositivo fora.
Já quando a gente liga um aparelho que usa 220 V na rede de 110 V, o problema é bem menor: via de regra, ele simplesmente não vai funcionar direito, pois está sendo alimentado só com a metade da tensão que deveria receber. Uma furadeira, por exemplo, não vai ter a rotação desejada ou um aparelho de som pode funcionar com o volume bem mais baixo. Nesses casos, o risco de acontecer algum dano ao dispositivo é quase nulo, mas não para se aproveitar de todo seu potencial.
Agora diz como é a tensão em cada lugar!
Bom, vamos lá: fizemos uma tabelinha para indicar qual é a tensão que vamos encontrar quando viajarmos para outras cidades do Brasil. Certamente vão haver algumas exceções, visto que em uma mesma cidade podem haver prédios mais antigos que não seguem o padrão local e até lugares com os dois padrões de tensão nominal dependendo da concessionária que fornece energia na área. Ah! Se você mora em algum lugar que não está na lista ou quer corrigir algo que acha que está errado, deixa um alô aqui nos comentários.
Segurança em casa: especialista dá dicas sobre instalação elétrica residencial
Você já entrou em um cômodo no qual não havia um interruptor próximo à porta de acesso? Já dormiu em um quarto no qual não havia uma tomada perto da cama? Ou precisou ligar a televisão e demais aparelhos eletrônicos e não encontrou tomadas suficientes? Isso tudo diz respeito à instalação elétrica residencial. Projeto elétrico ideal deve levar em consideração o ambiente e as suas necessidades, ou seja, quantos equipamentos serão ligados naquele cômodo e quais são os seus tipos. Além disso, também deve considerar o número de pessoas que usarão os ambientes e as atividades a serem desempenhadas por elas”, diz o especialista. “Além de seguir os padrões de segurança, objetivando economia e bom funcionamento, o projeto deve ser acessível, flexível e ter capacidade de reserva”, detalha o especialista.
Para realizar reformas em casa é preciso estar atento aos mínimos detalhes. “Para evitar curtos-circuitos, choques elétricos, mal desempenho dos aparelhos em operação e, até mesmo, incêndios, é imprescindível contar com a ajuda de um bom profissional”, explica. Para ajudar quem precisa executar um projeto elétrico residencial de qualidade, nome preparou algumas dicas de ouro para evitar imprevistos com as instalações. Confira:
Não sobrecarregar disjuntores: o ideal é que seja instalado um disjuntor para cada circuito e um disjuntor geral no quadro de distribuição, para que não ocorra sobrecarga em nenhum dos dispositivos de proteção.
Utilizar disjuntores compatíveis com os cabos elétricos: para que o disjuntor proteja o circuito, é importante que sua capacidade seja inferior ou igual à dos condutores que protege. Se o disjuntor for superior aos condutores, ele não será acionado caso ocorra um curto-circuito ou uma sobrecarga.
Instalar o Dispositivo DR (diferencial residual): Basicamente explicando ele é um dispositivo que detecta fuga de corrente de pequenas intensidades e protege o usuário contra choques elétricos, por isso é indispensável em locais que podem ter presença de água, como cozinhas, banheiros, áreas de serviço, piscinas, saunas etc. O ideal é o uso de DR’s de alta sensibilidade, que são os menores ou iguais a 30mA.
Condutores Elétricos: O dimensionamento correto dos condutores é de extrema importância. Utilizar bitolas de cabos e fios inferiores às definidas em norma pode provocar superaquecimento dos condutores e curto circuito podendo ocasionar até mesmo um incêndio.
Adquirir materiais de qualidade: o uso de fios e cabos “desbitolados” ou materiais de qualidade inferior pode resultar na queda constante de disjuntores, curtos-circuitos e incêndios. Utilizar somente marcas com selo do Inmetro.
Realizar o aterramento: é por meio do aterramento que as descargas elétricas terão um caminho alternativo e seguro, protegendo os usuários contra choques elétricos. Além disso, o aterramento é muito importante para evitar que equipamentos eletrônicos e componentes da instalação queimem.
Benjamins e extensões (adaptadores): o uso excessivo desses itens pode gerar aquecimento do circuito elétrico e normalmente acaba em um curto circuito. Para evitar essa situação, uma solução é elaborar um projeto que contemple uma tomada para cada aparelho elétrico.
Ter “tomadas” de uso específico: aparelhos com potência elevada, como chuveiros, torneiras elétricas, forno elétrico, micro-ondas, máquina de lavar louça, máquina lava e seca roupas e, também, ar-condicionado. Estes se colocados em um mesmo circuito de iluminação ou de tomadas de uso geral, serão sobrecarregados todas as vezes que os aparelhos de elevada potência forem utilizados. Por isso é de extrema importância dimensionar toda a rede elétrica.
Realizar revisões e manutenções: após a instalação elétrica em um imóvel, é importante que a primeira manutenção elétrica preventiva seja realizada em até dez anos. Após essa primeira revisão, as demais devem ser feitas, no máximo, de cinco em cinco anos. Dessa forma, é possível garantir a segurança e a qualidade das instalações.