CONSEQUÊNCIAS DO CHOQUE ELÉTRICO

O Choque Elétrico é a passagem de uma corrente elétrica através do corpo, utilizando-o como um condutor. Esta passagem de corrente pode não causar nenhuma consequência mais grave além de um susto, porém também pode causar queimaduras, fibrilação cardíaca ou até mesmo a morte. 

Costuma-se associar o “estrago” que o choque pode causar com o nível de tensão, porém o correto é que depende da intensidade da corrente elétrica que atravessa o corpo da pessoa durante o choque e do caminho da corrente elétrica pelo corpo. Certamente que quanto maior for à tensão, maior é a probabilidade de ocorrer um dano físico à pessoa, tendo em vista que pela lei de Ohm o aumento da corrente é diretamente proporcional ao da tensão e inversamente proporcional ao da resistência elétrica, ou seja, para a mesma resistência do corpo humano, que é relativamente constante (entre 1300 e 3000 ohms para a tensão de 127 V), se aumentar a tensão, consequentemente a corrente aumentará. 

COMPUTAÇÃO DE ALTA PERFÓRMANCE

A Computação de Alta Performance – HPC (do inglês, High Performance Computing), é uma tecnologia aplicada em supercomputadores ou clusters (conjunto de computadores) em atividades, que requeiram recursos de alta capacidade em computação, especialmente de simulações numéricas complexas. Os sistemas HPC em geral, são aqueles cuja performance é de pelo menos alguns teraflops (10¹² flops). O flop é uma unidade de medida utilizada para mensurar a capacidade de processamento de um computador e é dada em “quantidade de operações de ponto flutuante por segundo”.  

Nas aplicações de engenharia de computação baseadas nos clusters (Como dinâmica de fluido computacional e na construção de teste visual de protótipos), é comum utilizar a Computação de Alto Desempenho Técnico – HPTC (em inglês, High Performance Technical Computing), A tecnologia HPC vem sendo muito utilizada em computadores ou em conjuntos de computadores de alto desempenho, incluindo negócios que demandam a utilização de supercomputadores como o data warehouse (arquivo de dados digitais, utilizado para armazenar informações).

COMPUTAÇÃO EM NUVEM

Computação em nuvem (em inglês cloud computing), é a disponibilização de todos os arquivos na internet de forma visual e gratuita, ou seja, é o armazenamento num disco virtual com funções de compartilhamento. Tecnicamente, refere-se à utilização da memória e da capacidade de armazenamento e cálculo de computadores e servidores Hospedados em Datacenter e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade.

LIMITES DA TENSÃO E DA SENSIBILIDADE HUMANA PARA A CORRENTE ELÉTRICA

BAIXA TENSÃO – BT: DE 50 A 1000VCA; DE 120 A 1500VCC

ALTA TENSÃO – AT: MAIOR QUE 1000VCA; MAIOR QUE 1500VCC

LIMIAR DE SENSAÇÃO (PERCEPÇAO): 1mA para CA; 5mA para CC

LIMIAR DE NÃO LARGAR: 9 a 23mA para CA para homens; 6 a 14mA para mulheres

LIMIAR DE FIBRILAÇÃO E VENTRICULAR: Trajeto da corrente elétrica no corpo humano; Tipo da corrente elétrica; Tensão nominal; Intensidade da corrente; Duração do choque elétrico; Resistência do circuito; Frequência da corrente; Trajeto da corrente elétrica no corpo humano. 

ROBÓTICA

Robótica é a ciência que estuda e desenvolve novos processos e tecnologias, com a finalidade de criar, desenvolver e construir robôs, utilizando a Inteligência Artificial – IA e a Computação de Alto Desenvolvimento – HPC (em inglês High Performance Computing). No Dia a dia das industrias de todo o mundo, a robótica já é uma realidade, com a qual já convivemos, seja nos parques industriais e nas fábricas, com os robôs operando e desenvolvendo atividades antes executadas pelo homem. A utilização dos circuitos elétricos e da eletrônica tem levado as empresas a investir cada vez mais em robôs, de tal forma a reduzir custos e aumentar a produtividade. A robótica é uma tecnologia que certamente ocupará um espaço ainda maior nas atividades hoje desenvolvidas pelo homem. A avaliação do ponto através do qual toda essa tecnologia será benéfica à humanidade está em evidência

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A grande preocupação dos especialistas no momento, é o aumento do desemprego, uma vez que, os robôs estão, não só, substituindo o trabalho do homem, mas também o fazendo com maior qualidade e produtividade, .A tecnologia envolvendo a robotização, está cada vez mais avançada em vários ramos da atividade industrial, especialmente na indústria automotiva, computacional e atividades médico-hospitalares.

110 V ou 220 V? Por que regiões do Brasil têm padrões de tensão diferentes?

Há algumas semanas, parti da capital de São Paulo, onde moro, para ir ao casamento de um amigo em Florianópolis, Santa Catarina. Para a surpresa das meninas (e dos amigos cabeludos), descobrimos em cima da hora que a tensão padrão em Santa Catarina é 220 V e o secador que levamos era 110 V.

Muita gente (como nós) acaba caindo nessa — achar que todas as regiões do país possuem um mesmo padrão de voltagem, o que não é verdade. Mas, afinal, por que não existe um padrão único de tensão no Brasil? E o que pode acontecer quando usamos um aparelho eletroeletrônico feito para funcionar com 110 V, mas ligado no 220 V — e vice-versa?

Atenção: Sabemos que em linguagem técnica, o uso de termos como “voltagem” ou “amperagem” não é muito bem visto, sendo tratados de maneira mais correta como “tensão” e “corrente”. Porém, como a linguagem popular compreende voltagem como tensão e amperagem como corrente normalmente, vamos usar todos esses termos, afinal, o importante é se fazer entender por todos.

Torres de transmissão de eletricidade (Foto: Fré Sonneveld)

Vamos começar pelo básico

Geralmente, os padrões de tensão de praticamente todos os lugares do mundo dividem-se em 110 V e 220 V, falando mais grosseiramente. De maneira bem generalizada, o continente americano inteiro usa mais 110 V, enquanto que Europa, África e Ásia optam em sua maioria por 220 V. Mas qual é a diferença entre os dois tipos na prática?

O consumo doméstico de energia elétrica é medido em kilowatts/hora, visto que a grandeza de potência é medida em watts

Para entender isso, precisamos saber que o fluxo de eletricidade pode ser compreendido de duas maneiras: pela tensão e pela corrente. Tensão, ou voltagem, medida em volts, é a “pressão” ou “impulso” com o qual a eletricidade passa pelos fios. Corrente, ou amperagem, medida em amperes, é o fluxo da eletricidade passando por um condutor.

Quando a gente liga uma lâmpada, um chuveiro ou qualquer outro dispositivo em uma tomada, ele usa a eletricidade para funcionar. Esse consumo doméstico de energia elétrica é medido em kilowatts/hora, visto que a grandeza de potência é medida em watts e depende dos dois valores já mencionadas — de tensão e corrente.

Tudo na nossa casa que consome eletricidade tem uma potência (Foto: John Soo)

Tá confuso, me dá um exemplo?

Para entender mais fácil, vamos pensar nessa situação: se você ligar uma lâmpada com potência de 300 watts em sua casa em 110 V, uma corrente de 2,72 amperes vai passar pelos fios. Se você ligar essa mesma lâmpada no 220 V, a corrente vai ser de 1,36 amperes, ou seja, consideravelmente menor. Isso significa que você vai precisar de fios condutores mais grossos para usar essa lâmpada no 110 V e mais finos no 220 V.

Instalações prediais elétricas que usam como padrão 220 V vão ter menos corrente passando pelos fios, permitindo que eles possam ser mais finos

Mas o que isso significa? Podemos dizer que instalações prediais elétricas que usam como padrão 220 V vão ter menos corrente passando pelos fios, permitindo que eles possam ser mais finos e, por consequência, são mais baratos. Esse é um dos motivos pelos quais aparelhos com bastante potência, como chuveiro e secador de cabelo, geralmente funcionam em 220 V — se funcionassem em 110 V, eles precisariam de correntes maiores e os fios teriam que ser mais grossos para não pegar fogo com o atrito.

Lâmpadas ligadas em 220V têm um fluxo de corrente menor (Foto: Patrick Tomasso)

Então, por que tem lugar que usa um ou outro?

Existem dois motivos principais para algumas regiões usarem a tensão padrão de 110 V ou 220 V: o primeiro é a origem das empresas que instalaram as redes elétricas no Brasil quando essa tecnologia chegou aqui na virada do século XIX para o XX. Dependendo de onde essas companhias eram, acabavam trazendo seu padrão para cá — geralmente as empresas americanas e canadenses optavam por 110 V e as europeias por 220 V.

O segundo motivo envolve um desequilíbrio entre prioridades — segurança e economia. As redes de 220 V são mais econômicas por exigirem condutores mais finos, o que gasta menos material, geralmente o cobre. O consumo também é levemente menor nas redes de 220 V, nada que faça diferença para o usuário final, mas para as fornecedoras pode até ser uma questão a se levar em conta.

Cada lugar no Brasil emprega um padrão de tensão diferente (Foto: Steve Johnson)

Já no quesito segurança, a preferência vai para as redes de 110 V, que oferecem um risco menor para quem, sem querer, acabar tomando um choque — porém, é muito mais fácil botar fogo em uma casa usando o 110 V, que geralmente funciona com uma corrente maior, gera mais atrito nos fios e se eles não forem espessos o suficiente, podem esquentar mais do que deveriam e entrar em combustão. Como já deu para ver, os prós e contras são bastante equilibrados.

Quando nós ligamos um aparelho que funciona com 110 V em uma rede de 220 V, as chances do dispositivo ser danificado são altíssimas

Só mais uma coisa para não ficar nenhuma dúvida: a gente mencionou no texto todo a voltagem de 110 V, quando na realidade o correto aqui no Brasil é 127 V. Isso acontece porque o padrão de tensão do país anteriormente era de exatos 110 V, mas com o tempo ele foi sendo adaptado e houve um consenso entre as concessionárias para que 127 V fosse o padrão, pois esse valor é — explicando bem superficialmente — uma média da variação natural que existe quando medimos uma corrente alternada.

O padrão correto de tensão fornecida para a maioria dos brasileiros é 127 V (Foto: APPA)

Ok, mas tem problema ligar um aparelho de uma tensão em outra?

Depende. Quando nós ligamos um aparelho que funciona com 110 V em uma rede de 220 V, as chances do dispositivo ser danificado são altíssimas. Geralmente, nesses casos, o aparelho vai torrar com a tensão mais alta e aí já era — é torcer para haver algum sistema de segurança para não ter que jogar o dispositivo fora.

Já quando a gente liga um aparelho que usa 220 V na rede de 110 V, o problema é bem menor: via de regra, ele simplesmente não vai funcionar direito, pois está sendo alimentado só com a metade da tensão que deveria receber. Uma furadeira, por exemplo, não vai ter a rotação desejada ou um aparelho de som pode funcionar com o volume bem mais baixo. Nesses casos, o risco de acontecer algum dano ao dispositivo é quase nulo, mas não para se aproveitar de todo seu potencial.

Ligar um secador de 110 V em uma rede de 220 V pode causar acidentes

Agora diz como é a tensão em cada lugar!

Bom, vamos lá: fizemos uma tabelinha para indicar qual é a tensão que vamos encontrar quando viajarmos para outras cidades do Brasil. Certamente vão haver algumas exceções, visto que em uma mesma cidade podem haver prédios mais antigos que não seguem o padrão local e até lugares com os dois padrões de tensão nominal dependendo da concessionária que fornece energia na área. Ah! Se você mora em algum lugar que não está na lista ou quer corrigir algo que acha que está errado, deixa um alô aqui nos comentários.